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PCDF prende dono de loja de armas que teve arsenal furtado

Na manhã desta segunda-feira (19/08), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou a Operação Illusion. A ação tem como objetivo desmantelar uma associação criminosa responsável pelo furto de armas de fogo de uma loja localizada em Ceilândia.

De acordo com a PCDF,  as investigações começaram após a comunicação de um furto em uma loja especializada na venda de armas de fogo. A PCDF descobriu que os autores iniciaram os preparativos para o crime em maio, culminando, entre os dias 8 e 9 de junho, com a execução do furto.

O grupo, composto por pelo menos quatro pessoas, alugou um imóvel adjacente ao estabelecimento e utilizou documentos falsos para realizar o crime. Eles abriram buracos nas paredes para acessar a loja e subtrair o arsenal.

Inicialmente, a loja relatou à polícia o desaparecimento de 76 armas de fogo. No entanto, as investigações revelaram que o proprietário do estabelecimento tentou manipular o curso das apurações, registrando um número falso de armas supostamente subtraídas. A fraude processual foi identificada e, mesmo com a tentativa de engano, a polícia confirmou que o furto de armas ocorreu, ainda que em menor escala do que o relatado.

Ainda segundo a PCDF, até o momento, quatro indivíduos foram presos, acusados de envolvimento no arrombamento e no furto. Além disso, o proprietário da loja foi detido por fraude processual e por envolvimento no comércio irregular de armas de fogo.

De acordo com as investigações, ele já havia vendido armas de maneira ilícita antes do furto e posteriormente as declarou como subtraídas.

A Operação Illusion culminou na execução de 12 mandados de busca e apreensão. Armas de fogo, munições e acessórios em posse do empresário foram apreendidos para evitar que fossem comercializados ilegalmente. A investigação segue em andamento, e até o momento não foram identificados vínculos entre os criminosos que realizaram o furto e o empresário.

Os investigados responderão por crimes de falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa. As penas previstas variam de 1 a 12 anos de reclusão.

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