CAPÃO COMPRIDO EM SÃO SEBASTIÃO E NOTA 100, SEM ONIBUS, SEM ENERGIA. SEM ASFALTO, SEM ÁGUA, SEM NADA.

Com uma população estimada em cerca de 8 mil moradores, o Bairro Capão Comprido em São Sebastião  enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito ao acesso a serviços essenciais. Os moradores do bairro estão sofrendo com a falta de infraestrutura básica, em um cenário que desafia os princípios estabelecidos pela Constituição Federal do Brasil.

Uma das questões mais prementes na vida cotidiana dos moradores é o transporte público. Surpreendentemente, o bairro não possui sequer uma linha de ônibus que atenda às necessidades dos residentes. Para ter acesso ao transporte público, a comunidade é forçada a caminhar uma média de 3 quilômetros até o bairro Residencial do Bosque, onde podem encontrar opções de transporte. Essa situação coloca uma carga adicional sobre os ombros dos moradores, tornando as tarefas cotidianas, como ir ao trabalho ou à escola, um desafio constante.

Além da carência de transporte público, o bairro Capaocomprido enfrenta uma série de problemas. A falta de saneamento básico, água potável, eletricidade e segurança é uma realidade que afeta a qualidade de vida da população. Escolas de qualidade também são escassas, deixando as famílias com poucas opções educacionais para seus filhos.

A situação climática agrava ainda mais a vida dos moradores. Durante o período chuvoso, o bairro se transforma em um terreno lamacento, tornando as condições de locomoção ainda mais desafiadoras. Por outro lado, nos períodos de seca, a poeira se torna um incômodo constante, afetando a saúde da população.

Os moradores, compreensivelmente, se questionam sobre o porquê de tanto descaso por parte das autoridades. Muitos apontam para o fato de que também pagam seus impostos, como qualquer cidadão, e esperam serviços públicos de qualidade em troca.

A situação do bairro Chapão comprido é um exemplo vívido de como as disparidades sociais e a falta de infraestrutura afetam diretamente a vida das comunidades mais vulneráveis. Os moradores clamam por uma atenção urgente das autoridades e pela implementação de soluções que possam melhorar a qualidade de vida em seu bairro, cumprindo os princípios estabelecidos pela Constituição Federal e garantindo direitos básicos a todos os cidadãos.