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PCDF prende quadrilha que deu golpe do Falso Consórcio

Nesta terça-feira (28/11), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a operação Falso Consórcio, visando o cumprimento de 10 mandados de prisão temporária e
seis mandados de busca e apreensão, expedidos em desfavor dos integrantes de uma associação criminosa especializada na prática do crime do falso consórcio.

Segundo apurado, utilizando empresas de fachada, o grupo criminoso atuava com o seguinte modus operandi, cooptavam terceiros interessados em trabalhar na empresa como anunciantes de consórcios; eles recebiam um roteiro/script de divulgação e eram instruídos a copiarem anúncios de veículos ou de imóveis publicados em sites de compra e venda disponíveis em outros Estados da Federação e os publicarem em suas contas nas redes sociais com o seu próprio número de telefone, devendo convencer os interessados na compra dos bens a comparecerem no escritório para obterem maiores informações sobre a aquisição dos bens anunciados;

Já no escritório, as vítimas eram atendidas pelos anunciantes e encaminhadas para os gerentes, os quais lhes ofereciam os serviços de leasing ou consórcio para a aquisição dos bens anunciados; em seguida, os gerentes solicitavam os dados pessoais da vítima para cadastro e avaliação.

Após alguns dias, as vítimas recebiam a informação da aprovação e retornavam à empresa para efetivação do contrato. Quando da assinatura, era solicitado à vítima o pagamento de uma entrada com a promessa de receber o bem anunciado em poucos dias.

Ao final do prazo, o bem não era entregue às vítimas, as quais não conseguiam recuperar o valor pago de entrada e nem mais conseguiam contatar a empresa, o anunciante e nem mesmo o gerente responsável pela falsa negociação.

Na investigação realizada pela 5a DP, estão sendo apurados nove crimes de estelionato perpetrados pelo grupo criminoso, no período compreendido entre junho de 2022 e maio de 2023. O prejuízo total causado a estas nove vítimas foi o de R$ 59.840.

Nos sistemas policiais constam outros 71 registros de ocorrências policiais envolvendo tais empresas, as quais estão sendo investigadas por outras unidades da PCDF e por outras polícias civis estaduais.

Os autores estão sendo investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. A pena por cada crime de estelionato é de 1 a 5 anos de prisão e a pena do crime de associação criminosa é de 1 a 3 anos de prisão. As buscas foram realizadas em Taguatinga, Águas Claras, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Lindas (GO) e Goiânia (GO).

A prisão dos autores tem o prazo de 5 dias, podendo ser prorrogada por
igual período e, em caso de necessidade, ser convertida em prisão preventiva.

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