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A 15ª edição da Agrobrasília – a maior feira de agronegócio do Planalto Central será realizada no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, localizado no PAD-DF. Apesar de a entrada ser gratuita, como em todos os anos, totens com um QR Code estarão na entrada do evento exibindo um Pix solidário. As doações serão destinadas aos agricultores do Rio Grande do Sul que foram atingidos pelas enchentes de 2024.

O evento é promovido pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com horário de visitação das 8h30 às 18h. A edição deste ano começou em 21 de maio e vai até sábado (25) com o tema O agro do futuro a gente cultiva hoje.

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“A origem de muitos cooperados que temos é o Sul, inclusive de regiões afetadas pelas enchentes. A gente quer proporcionar uma ajuda a esses produtores rurais, além dos auxílios que já estão focados nas cidades e capitais, para os nossos colegas do interior”, afirmou o presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner.

De acordo com o presidente, os 15 anos da Agrobrasília são um marco e a edição de 2024 segue a linha de trazer novidades tecnológicas para os produtores rurais. “A feira tem um papel muito importante na disseminação da tecnologia, porque é a maneira que o produtor vai conseguir produzir mais usando menos recursos. E a feira traz essa capacidade de adquirir conhecimentos, trocar de ideias e ter oportunidades de negócio que contribuam na vida dele”.

Expectativas
Em 2023 a Agrobrasília contou com 550 expositores, com um investimento de R$ 20 milhões em infraestrutura. Foram R$ 4,5 bilhões em negócios gerados na feira, que recebeu cerca de 170 mil visitantes.

Para 2024, a expectativa de público é acima da alcançada no último ano, em vista do aumento do número de expositores, que passou para 592. A exposição também alcança bancos que podem disponibilizar linhas de crédito para que os agricultores possam renovar maquinário e realizar outros investimentos nas propriedades.

Dia de campo
Nesta sexta-feira (17), a Coopa-DF promoveu um dia de campo antes da abertura oficial para a imprensa conhecer o espaço da feira, que abrange uma área total de 70 hectares, com inovações de todas as áreas da agropecuária.

Três desses hectares são destinados à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), com oito circuitos tecnológicos e 90 técnicos da empresa pública de extensão rural envolvidos no evento.

A Emater-DF levará cerca de quatro mil produtores familiares para conhecer a Agrobrasília, disponibilizando transporte e lanche gratuito. O intuito é apresentar o DF como um grande produtor de diversas plantações que podem ser desenvolvidas no Cerrado, como cacau, açaí, mirtilo, framboesa, amora, uva e diversas outras especiarias que já compõem até rotas de turismo do DF.

O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destaca que o diferencial das feiras de agricultura no DF é o foco nos agricultores familiares. “É um grande dia de campo onde a gente mostra as novidades. A área da Emater está muito rica esse ano, são todas atividades que o Distrito Federal produz e que, às vezes, muita gente não conhece ou que muita gente consome, mas não sabe de onde vem. Aqui ele vê tudo funcionando do início ao fim e tem essa oportunidade de levar para a propriedade”.

Inovações
Entre as novidades deste ano está o Pavilhão de Inovação, uma parceria entre Coopa, Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) e a SoluBio que trará 20 startups e mais duas empresas que estarão em pequenos estandes para atender o público em geral, mostrando desde pesquisas sendo feitas na universidade até como administrar uma fazenda.

“É importante integrar os setores e mostrar o produto desenvolvido na instituição de pesquisa, produzido em uma empresa e sendo utilizado pelo agricultor em prol da sociedade”, ressaltou a diretora de pesquisa e desenvolvimento da SoluBio, Rose Monnerat.

Já entre as diversas tecnologias apresentadas pela Embrapa, está a agricultura focada na sustentabilidade social, ações na fruticultura, bancos genéticos para produzir iguarias como pequi sem espinhos e também programas de melhoramento por meio de cursos e alianças estratégicas. “O diferencial do Brasil é a transferência de tecnologia e a técnica desenvolvida pelo agricultor brasileiro”, reforçou o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Gelape Faleiro.

*Com informações de Jak Spies, da Agência Brasília

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